sábado, 12 de maio de 2012

Meu Amor Distante


Abraçando tua ausência tão concreta,
Deito sozinho com teu amor distante,
Mas o vazio que nos envolve inquieta
Esse amor tão tenro, eterno infante.

E a saudade me toma logo de assalto
E rouba a lembrança que me aquece.
Eu sussurro teu nome em fogo alto,
Somente a noite escuta minha prece.

Não é ciúme, porém, meu transtorno
Nem por angústia que fico desperto:
É que anseio pela luz de teu retorno,
Mas te sinto, amor, sempre bem perto.

Um comentário:

Malthus de Queiroz disse...

Grandioso, velho! Me traduziu!