quinta-feira, 19 de junho de 2008

Vida de um Funcionário da Ferrovia Alto Alegre–Conjunto Esperança


Minha vida

não tem ritmo de soneto

nem sabor de caramelo.

Não é uma volúpia insensata

por momentos de alegria

nem uma busca desesperada

por turbulências pacíficas.

Não tem aventuras adrenalínicas

nem acontecimentos cardiopáticos.

Minha vida

é um homem cercado

por um mar de cotidiano

por todos os lados

... e muita redundância.


Imagem: Bowler, de George Pratt.

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse mar de cotidiano é que é foda. Tão foda que, quando mergulhamos nas aventuras, logo estamos entediados de tanta novidade. Massa o texto, meu velho. Abraço, monstro!

Unknown disse...

Era esse o texto que vc falou que tava ruim? Pafe! tome um cascudo na cabeça... sei não, vu?
beijos!

Catarina de Queiroz disse...

Tenho até vergonha de divulgar meu humilde blog, com palavras simples e pensamentos mais simples ainda. Muito bom o texto. Bjs

catarinaqueiroz.blogspot.com